°~° Aposento da Diretora Carmem Torres °~°

Última edição por em Ter 12 Fev 2008, 12:50 am, editado 1 vez(es)

§ Ficha de Personagem §

~ Dados Gerais ~

Nome Completo: Carmen Menezes Torres
Idade: 64 anos
Sexo: Feminino
Altura: 1,75 m
Peso: 62 Kg
Casa a que pertence: Curupira

~ Afiliação ~

Descendência: Família Torres
Nome do Pai: Herrán de la Bujanra Torres
Nome da Mãe: Sandra Carvalho Menezes

~ Aspirações Pessoais ~

Sonhos: Já realizou todos
Medos: Solidão
Ambição: Educar o máximo de alunos possível
Desejo: Um amor
Comida Predileta: Rã frita
Animal Predileto: Cavalo

~ Formação ~

Colégio em que estudou: Memilabanus
Graduação: Memilabanus

~ NOM’s ~

Advinhação: A
Astronomia: O
Cura: O
Defesa Contra as Artes das Trevas: O
Estudo dos Trouxas: E
Feitiços: O
Herbologia: A
História da Magia: O
Poções: E
Runas Antigas: E
Transfiguração: O
Trato de Criaturas Mágicas: O
Voô com Vassoura: E

~ NIEM’s ~

Astronomia
Cura
Defesa Contra as Artes das Trevas
Feitiços
Poções
História da magia
Transfiguração
Runas Antigas

° História °

"Era uma casa muito engraçada. Não tinha teto, não tinha nada. Ninguém podia...".Uma bela canção, não cansa de repetir a atual diretora de Memilabanus. Todos os dias, ela acorda com essa incrível melodia, vinda de um antigo objeto sonoro que fica sobre uma escrivaninha. O quarto da diretora tem uma alegre aparência, apesar da rústica decoração. Embaixo da janela fica uma linda cama de casal, recorberta com edredons raros e magicamente modificados. Ao lado direito da cama há uma estante, encostada na parede, repleta de livros. O chão é revestido por tacos de madeira. Alguns estão soltos e podem, até, esconder segredos. Lustres ou lamparinas não podem ser vistos em todos o ambiente, pois a professora acredita ser um desperdício tê-los por perto. Por ocupar o cargo de diretora, Carmem não fica muito em seus aposentos, por isso é raro encontrá-la em algum lugar que não a diretoria. Sem falar que seus aposentos são escondidos por muitos segredos, poucos são os professores que podem adentrá-lo; alunos, então, não têm acesso ao local.

Personagem Especial Número de Mensagens : 17 Data de inscrição : 30/01/2008

O detetive esgueira-se pela escola até a sala da professora/diretora pensando no que de tão urgente ela precisa para chamá-lo ali (estranho ver uma pessoa tão ocupada no seu quarto), e é com esse pensamento que ele, escondido sobre a sua capa negra, bate á porta quatro suaves vezes.

E fica ali no corredor esperando impacientemente para ser acolhido, pois não quer que alguém descubra a sua identidade ou o seu trabalho será gravemente prejudicado...

° Narração °
° Falas °
°"Pensamentos°

Já era tarde da noite. A fria névoa vinda do mar começava a recobrir a janela dos aposentos de Carmem. Ela enviara uma arara para o encarregado de investigar o crime decorrido no castelo durante as férias de verão, por isso o aguardava ansiosa. Sentada numa poltrona esverdeada, a diretora tentava ler um livro; a inquietude não permitia e a mantinha alerta aos possíveis sons de aproximação do convido. Carmem suspirava de sono quando os ruídos dos passos do detetive aproximavam-se do local, não tardou até que ela ouvisse as batidas à porta. Rápida, porém reservada, levantou-se para atender.

- Boa Noite, caro amigo! Entre, por favor...

Personagem Especial Número de Mensagens : 17 Data de inscrição : 30/01/2008

Ao entrar na sala o homem permanece em pé e fala a diretora:

-Muito boa noite senhora!

Falou o detetive com um pouco de frio, arrependera-se, ao chegar ali, de não vestir algo mais apropriado para a noite além de uma camisa e uma capa... Fala ainda logo em seguida...

-Vamos discutir "aquilo"?

Perguntou com um certo receio de ser ouvido, o que foi muito claro no seu rosto agora descoberto.

O vento gelado entrava pelas frestas da janela e esfriava o quarto de Carmem. A presença de um amigo, mesmo que camuflado, ajudava a animar o ambiente e mandar a solidão embora. O Detetive contratado para ajudar a resolver os mistérios que assombram aos moradores de Memilabanus. O convidado, ao entrar, demonstrou desconforto com o tempo e foi direto no assunto.

- Vamos discutir "aquilo"?- susurrou o homem com medo de ser ouvido.

Antes de responder, a diretora achou melhor aquecer o ambiente e trazer bebidas aos dois. Assim, convocou uma lareira quentinha e providenciou duas grandes canecas do mais famoso chá daquela ilha: Sstuff - a erva do fundador. Dizem que essa planta, por ter efeitos calmantes, é ótima para ajudar em tratamentos de graves doenças. Sentando-se, finalmente, segurando sua caneca de chá, Carmem convidou o detetive a sentar-se.

- Sente-se, por favor. Vamos discutir "aquilo" sim, mas não se preocupe com ruídos, eles não serão ouvidos, posso garantir a você. Em que pé andam as investigações??

Personagem Especial Número de Mensagens : 17 Data de inscrição : 30/01/2008

O detetive senta-se numa poltrona ali perto e segura firmemente a sua caneca de chá com a duas mãos aquecendo-se. E para não perder tempo começa a falar lentamente.

-bom... (olha para cima como que para lembrar-se de algo, e ali para por alguns momentos)

Prepara mentalmente algo para dizer e dá o seu relatório feito ali para a diretora.

-senhora, eu tenho muitos motivos para crer que o assassino encontra-se nesta escola, motivo comprovado pela morte de um dos seus professores, que eu tenho quase certeza que sabia demais e foi retirado do caminho deste infame criminoso....

O detetive fez uma pausa para retomar ar e beber um gole de chá, estava começando a exaltar-se e achou melhor acalmar-se.

Sentada, aguardando novidades e respostas, Carmem sabia ser cedo demais. Há poucos minutos da chegada de alunos, ainda, o detetive não poderia ter observado nada anormal. Afinal, Memilabanus iniciava uma nova fase de sua história, com novos mestres, matérias e alunos, tudo mudaria.

- Bom...Senhora, eu tenho muitos motivos para crer que o assassino encontra-se nesta escola, motivo comprovado pela morte de um dos seus professores, que eu tenho quase certeza que sabia demais e foi retirado do caminho deste infame criminoso....

- Aqui? O que quer dizer com isso? Pensei que estivéssemos falando de algo externo, que não colocaria nenhum de meus alunos em risco!- disse a diretora espantada.

Lethel estava se dirigindo para sua sala quando observa um ser estranho próximo da passagem para a sala da diretora. Logo, ele vê o indivíduo adentrar o ambiente.

Preocupado, ele resolve averiguar. Pára em ferente a passagem e chama pelo nome da diretora com o uso de uma magia para fazer sons atravessarem a parede.

- Diretora! Quem está ai dentro?!! Eu poderia ajudá-la??

Personagem Especial Número de Mensagens : 17 Data de inscrição : 30/01/2008

O detetive ao ouvir aquilo, joga a sua caneca ao fundo da lareira, longe do alcance de olhos comuns, e esgueira-se a uma velocidade impressionante pelo chão até embaixo da grande cama da professora, e por mais incrível que pareça sem derrubar nada ou desarrumar alguma coisa, deixando como rastro apenas o seu calor na poltrona em que sentara-se.
E fica ali embaixo maldizendo a pessoa que interrompera a sua reunião com a diretora que agora não havia como prever quando seria terminada...

A surpresa abatera-se no olhar da professora. ela preocupou-se e iniciou a reflexão de o que fazer em relação a essa possibilidade. Um assassino? Em sua escola? Jamais correria o risco de ferir alguém durante a investigação do caso." O antigo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas merecia, definitivamente, atenção mas o que faria dele um conhecedor de mistérios tão profundos...", pensava muito a diretora calada, aguardando a resposta do detetive.

Enquanto bebia mais um gole de chá e olhava para o homem a sua frente, Carmem, a preocupada diretora, ouviu a voz de quem menos gostaria naquele momento: Lethel Kiriman. O Vice-Diretor, por motivos de segurança, sabia como, através da voz, contactar-se com a diretora, quando nos aposentos dela.

- Diretora! Quem está ai dentro?!! Eu poderia ajudá-la??

Num movimento rápido, antes que Carmem pensasse o que fazer, o detetive esgueirou-se para de baixo de uma cama presente na sala. Escondido, ele parecia irritado e desanimado. A diretora não queria que descobrissem que investigava o crime ocorrido no forte, não podia permitir que ninguém interfirissem. Chamou então o homem fugitivo de seu esconderijo e requisitou a presença de Lethel dentro da sala.

- Vamos, saia! Vou te apresentar a ele. Não se preocupe, não direi sua verdadeira identidade. - disse ao detetive, escondido - rápido!

- Kiriman, entre afinal.... - sussurou ela enquanto checava se o detetive já estava, novamente, acomodado e indicava a porta com a mão (ou seja, fazia magia) para que esta abrisse.

Lethel entrou no aposento de varinhas em punho caso fosse algum tipo de estratégia do inimigo para imobilizá-lo.

Ao ver a diretora calmamente sentada em uma cadeira tomando chá com uma pessoa desconhecida, ele abaixa a varinh e fica meio envergonhado.

- O que aconteceu diretora?! Quem é essa pessoa!? O que ela faz em seus aposentos!? Não lembro de ter a passado pela minha revista de mente.

Mesmo sem ser convidado, conjura uma cadeira e se senta.

- A senhora sabe que não deveríamos deixar qualquer um entrar assim.

Personagem Especial Número de Mensagens : 17 Data de inscrição : 30/01/2008

O detetive imediatamente mostra uma postura calma, logo que o contrario de nada o ajudaria. Pensou rapidamente em como não deixar que ele descobrisse a sua identidade e viu que era muito óbvio...

-Olá professor Lethel, eu sou o seu novo colega, um dos novos professores da escola. (fala estendendo a mão com um sorriso amigavel no rosto)

E desse jeito espera a reação do professor arrependido de ter jogado a xícara na lareira, agora estava sem ter o que beber. E ainda refletndo em como fora tolo e impulsivo.

As conversas de Carmem, eram usualmente interrompidas por Lethel Kiriman, o Vice-Diretor de Memilabanus. Ela sabia da ambição do colega por assumir o cargo a que ela pertence hoje, mas conta, ainda, com a experiência do colega, pois esta é muito vasta e útil. Ambos diretores são ótimos legilimentes, por isso evitam invadir um a mente do outro; o que, nem sempre, é evitado.

A chegada do professor de Defesa Contra as Artes das Trevas fora um corte do ritmo da conversa com o detetive; algo lamentável, pensava Carmem, que precisava de mais dados. Porém, ela sabia que não evitaria tais situações e deveria lidar com estas com naturalidade. Lethel entrou e encheu o ambiente de dúvida e desconfiança. A diretora nem precisou ler sua mente para notar que estava incomodado de algo acontecer sem que ele soubesse.

- O que aconteceu diretora?! Quem é essa pessoa!? O que ela faz em seus aposentos!? Não lembro de ter a passado pela minha revista de mente. A senhora sabe que não deveríamos deixar qualquer um entrar assim.

Kiriman falava e acolhia-se ao mesmo tempo. Ele pegou uma cadeira, sentou-se e fixou o olhar nos dois presentes aguardando resposta. Antes de Carmem sequer responder ao colega, o detetive foi mais rápido apresentando-se. O homem estendeu a mão para o vice-diretor, o qual, ainda, parecia desconfiar da cena.

- Olá professor Lethel, eu sou o seu novo colega, um dos novos professores da escola.

- Lethel, meu caro. Seja sensato e lembre-se de com quem está lidando. Tenho meus métodos para garantir a segurança deste local ao menos, e você sabe disso. Inclusive já conversamos sobre essas patrulhas que o senhor tem feito por aqui, não estranhe, agora estamos seguros, lembra?

- Este é um dos colegas que ingressaram à escola, um dos três que eu investiguei a mente neste início de ano letivo, além do Senhor é claro. Sabemos bem como eu arrumo a nossa escola, certo? Ah, claro! Ambos estão sem chá, por favor, perdoem o meu esquecimento e mal jeito! - disse a diretora convocando duas grandes canecas e enchendo-nas de chá quente.

Lethel olha desconfiado para o indivídua que se apresentou como professor e tenta usar sua legilimência nele, mas ao ver que a mente do oponente também era forte, desiste dessa estratégia.

- Prazer, sou Lethel Kiriman, professor de DCAT, vice diretor de Memilabanus e auror. Estou somente preocupado com os alunos dessa escola. Aliás, vc seria professor de que?

Volta-se pra diretora qdo ela fala de vasculhar a mente.

- A propósito diretora, um dos professores que você contratou me atacou comuma espada por essa manha.. eu gostaria de saber qual foi o problema dele.. pois de repente, ele havia perdido noçaõ do que havia feito..

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O detetive repara no olhar do professor de DCAT e percebe uma imensa sombra de desconfiança ao redor dele e logo vê que ele não será uma das pessoas mais amigaveis....
Antes de responder o detetive recebe uma mensagem mental com a voz da diretora que dizia muito claramente " tenha calma, eu responderei essa pergunta" e confiou nas palavras que sem dúvida tinham vindo da mulher ali presente.

-Bom, então temos algo em comum, eu também quero apenas o bem dos alunos dessa escola( fala isso olhando normalmente para o professor de DCAT e passa a palavra a diretora que lhe apresentará devidamente)

O chá quente começou a esfriar com o passar da conversa das desconfianças. O clima pesado tornou-se chato entediante, como sempre. Os professores trocaram olhares enquanto apresentavam-se e pareciam desconfortáveis. Enfim, seria bom mudar de assunto, mas claro que não seria possível, tão cedo.

- Prazer, sou Lethel Kiriman, professor de DCAT, vice diretor de Memilabanus e auror. Estou somente preocupado com os alunos dessa escola. Aliás, vc seria professor de que?

Carmem pensara rápido dessa vez, não deixaria que o detetive caísse numa sinuca. Assim, enviou uma mensagem mental a ele, esperando que o homem fosse capaz de acreditar em naquelas poucas palavras" Tenha calma, eu responderei a essa pergunta...". A diretora lançou um olhar de aprovação ao detetive enquanto aguardava à próxima dúvida de Lethel.

- Bom, então temos algo em comum, eu também quero apenas o bem dos alunos dessa escola.

- A propósito diretora, um dos professores que você contratou me atacou comuma espada por essa manha.. eu gostaria de saber qual foi o problema dele.. pois de repente, ele havia perdido noçaõ do que havia feito..

- Ora ora, proteção...Acredito que essa é a principal palavra quando se trata de nossos alunos, Lethel. Você sabe bem que matéria este homem lecionará, já conversamos sobre isso antes, não é mesmo?

- Uma espada...Sei bem de quem fala. Aliás, não esqueça de me contar que tentou invadir a mente do pobre coitado...Você o conhecerá quando estiver pronto para aceitar as minhas decisões; o que acredito será em breve, antes mesmo do jantar dos professores, não é mesmo?

Carmem levantou-se e aproximou sua caneca da lareira conjurada minutos antes. Sorriu para os presentes e ficou ali aguardando até ser requisitada, só sorrindo e observando.

Lethel ouve aquelas simples palavras de um professor.. o que o parecia uma mudança de assunto pra responder a verdadeira pergunta.

- Que bom que você gosta de alunos nao é? Pior seria se os odiasse.. ai não sei o que o senhor estaria fazendo nessa escola.. provavelmente.. espionando...

Lethel vê o olhar da diretora descobrindo seus segredos e se encolhe na cadeira.

- Ah.. sim.. é.. realmente.. você havia me falado do que ele é professor.. como eu pude ter esquecido?

- A mente.. ah sim... a mente dele.. é eu invadi. Afinal, ele tentou me atacar, eu não podia fazer nada. Imagine se ele tem uma mente que nem você conseguiu ler, que coisas teríveis ele pode palanejar.

- Sim, sim! SEnhora.. eu já aceito as suas decisãoes.. você é uma ótima diretora e não nos deixaria em perigo .. é óbvio..

- Foi só uma.. uma precaução.. me desculpe.

Abaixa a cabeça

Personagem Especial Número de Mensagens : 17 Data de inscrição : 30/01/2008

Assim que o Lethel terminou de se desculpar com a professora sobre alguns assuntos que ele ignorava, ele voltou a olhar a diretora, pois não sabia mais o que dizer ou fazer, agora a sua saída seria continuar a conversar ali até que ele ou o Lethel fosse embora, o que acreditava que não ia acontecer logo...

Porém achou melhor começar a conversar ao invés de esperar um dos dois.

-Então diretora... voltando ao assunto. (voltou a falar com um tom sério diretamente com a professora) Você estava me dizendo sobre o começo das aulas...

Carmem sempre acolhera Lehtel como um grande colega, nunca chegou a uma amizade extrema, mas guardou consigo muita compaixão pelo professor. A sala tornara-se menos gelada com o aquecimento improvisado e mais aconchegante; a tal ponto em que a diretora começava a sentir sono e uma fome de biscoitos com leite. Este último desejo seria fácil de resolver, bastava um toque da varinha. E assim ela fez surgir uma tigela repleta de biscoitos de sabor leite, chocolate e leite com chocolate. Pegando um, ouviu atentamente Kiriman terminar de falar e ao detetive tentar imendar um assunto não conversado.

- Então diretora... voltando ao assunto. Você estava me dizendo sobre o começo das aulas...

- Ah, Claro! Com essa confusão toda não terminamos nossa conversa. - disse ela olhando para Lethel - Enfim, começaremos dia 1º de Março. Em breve pretendo convocar uma reunião para definirmos os horários de todos os anos, como encaixaremos tudo, compreende?

Lethel viu que realmente não haveria problema algum naquela sala, então simplesmente viu que não havia necessidade alguma de estar ali naquele momento.

- Peço minhas desculpas aos dois. É que eu ando meio preocupado ultimamente. KIRA é um problema, ele matou meu colega.

- Enfim, vou me retirar. Podem voltar a conversar em paz.

Lethel se dirige para a porta de saída.

Um barulho vindo da janela faz a sala toda tremer. Um pequeno pergaminho vem voando para dentro da janela da diretora.

Ele pára em pleno ar.. e abre-se.... uma lingua de fogo se solta e com uma voz modificada começa a fala:

- Carmem Torrer, vim lhe avisar que não estou vindo por mal. Eu quero vingança. Somente. Só não coloque ninguém no meu caminho, entendeu?

Do modo como apareceu, o pergaminho se desfez em chama na frente das 3 pessoas que estavam naquela sala e, no local onde ele estava, 4 letras flutuavam.

K-I-R-A

Personagem Especial Número de Mensagens : 17 Data de inscrição : 30/01/2008

- Ah, Claro! Com essa confusão toda não terminamos nossa conversa. Enfim, começaremos dia 1º de Março. Em breve pretendo convocar uma reunião para definirmos os horários de todos os anos, como encaixaremos tudo, compreende?
(a diretora Carmem pergunta)

-compreendo sim e estarei esperando! (fala animado com o início das aulas)

Porém logo depois de falar isso o Professo Lethel levanta-se e quando dirigia-se a porta uma carta entra e revela a mensagem de KIRA. O que não era surpresa, mais cedo ou mais tarde ele iria tentar intimidar as pessoas da escola, o que no momento seria totalmente desnecessário, se ele fosse mais esperto como o detetive acreditava manteria-se oculto pelo maior tempo possível.

Mas mesmo assim mostrou um olhar de surpresa, espanto e medo comum a qualquer pessoa que acha ter a vida em risco, para não levantar suspeitas no terceiro ali no recinto.

E quebrou o silêncio perguntando:

-E agora diretora? (falou com os olhos suplicantes, mas de um modo que só ela pudesse perceber a segurança ao fundo)

A naturalidade apresentada tanto pela diretora como pelo detetive expulsou o "intruso" do aposento. Pelo menos, assim pensavam esses dois. Contudo, antes que Lethel se retirasse algo impediu a partida do vice-diretor e ao mesmo tempo espantou aqueles que ali estavam. Kira enviava uma mensagem, uma ameaça àquela escola e a todos que o tentassem impedir. O pergaminho esvoaçante desfez-se em meio a chamas incandecentes e assinou a infame carta.
Diante do acontecido era evidente que o palpite do detetive era certo: "Kira estava dentro de Memilabanus pronto para executar maliciosos planos." Por um minuto, Carmem paralisou e desesperou-se; não seria agradável correr o risco de colocar em perigo os alunos da escola, não podia. Mas esta era uma decisão que um conselho inteiro de professores deveria tomar, não cabia apenas a ela.

- E agora diretora?

Os pensamentos de Carmem foram paralisados pela pergunta do detetive. Ele, apesar de tentar parecer desamparado transmitiu segurança, o que fez a diretora decidir que só poderia concluir aquela conversa depois de uma reunião de apresentação, e assim, evitar a descoberta do disfarçe do homem.

- E agora? Esta é uma ótima pergunta. Sendo que a resposta merece certa reflexão antes de proferida. Quero, senhores, com gentileza e afeto, pedir gentilmente que retirem-se. Logo teremos uma reunião de professores e essa ameaça não poderá passar em branco. Até Logo.

Assim, magicamente a porta se abriu e Carmem aguardou a saída dos dois colegas.

Lethel fica espantado e assutado com a aparição do pergaminho falante e mais ainda com a assinatura que sai após ele queimar.

- KIRA? Aqui? Não é possível! é necessário fazer algo nesse instante!

- Apesar que ... eu já desconfiava... humm..

A diretora manda-os sair do recinto, e lethel continua o su caminho para fora da sala.

"Preciso ter uma conversinha com alguém nesse instante."

Lethel sai para o corredor

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